terça-feira, 12 de maio de 2009

terça-feira, 5 de maio de 2009

Op-art

A denominação do movimento Op-art vem da expressão inglesa (optical art), que significa ‘‘arte óptica”, sendo seu precursor Victor Vasarely (1908- ).

As obras da Op-art apresentam diferentes figuras geométricas, em preto e branco ou coloridas, combinadas de tal modo que provocam no espectador sensações de movimento. O observador ao mudar de posição, terá a impressão de que a obra se modifica: os traços se alteram e as figuras se movimentam, formando um novo conjunto, a arte tenta simbolizar a possibilidade constante de modificações da realidade em que o homem vive(Triond-1973 - foto 21).

As pesquisas de sugestão do movimento a partir das sensações ópticas desenvolveram-se principalmente na década de 60. A concepção da plástica do movimento propiciou a invenção de móbiles por Alexander Calder(1898-1976), que associou os retângulos coloridos das telas de Mondrian à idéia de movimento. Os primeiros trabalhos de Calder eram movidos manualmente pelo observador, mas, após 1932 verificou que se, mantivesse as formas suspensas, elas se movimentariam pela simples ação das correntes de ar.

fonte:http://www.coisaetal.maxiweb.com.br/Op-art.htm

Técnica

A dinâmica da pintura na Op Art é alcançada com a oposição de estruturas idênticas que interagem umas com as outras, produzindo o efeito óptico. Diferentes níveis de iluminação também são utilizados constantemente, criando a ilusão de perspectiva. A interação de cores, baseado nos grandes contrastes (preto e branco) ou na utilização de cores complementares são a matéria prima da Op Art. A técnica "moire", aplicada no trabalho "Current", de Bridget Riley, é um bom exemplo. Nela, há a criação de um espaço móvel, produzindo um efeito denominado "whip blast" (explosão do chicote). Esta técnica, assim como a maioria das técnicas utilizadas na Op Art, exploram as possibilidades do fenômeno óptico na criação de volumes e formas virtuais.

Características conceituais

A razão da Op Art é a representação do movimento através da pintura apenas com a utilização de elementos gráficos. A alteração das cidades modernas e o sofrimento do homem com a alteração constante em seus ritmos de vida também são uma preocupação constante. A vida rápida das cidades contribuiu para a percepção do movimento como elemento constituinte da cultura visual do artista. Outro fator fundamental para a criação da Op Art foi a evolução da ciência, que está presente em praticamente todos os trabalhos, baseando-se principalmente nos estudos psicológicos sobre a vida moderna e da Física sobre a Óptica.

Contexto historico

A expressão “op-art” vem do inglês (optical art) e significa “arte óptica”. Defendia para arte "menos expressão e mais visualização". Apesar do rigor com que é construída, simboliza um mundo mutável e instável, que não se mantém nunca o mesmo.A Op Art (abreviação inglesa para "Arte Óptica") nasceu e se desenvolveu simultaneamente nos Estados Unidos e na Europa, em meados da década de sessenta. O termo foi empregado pela primeira vez na revista Times no ano de 1965 e designa uma derivação do expressionismo abstrato

Victor Vassarely


Victor Vassarely - criou a plástica cinética que se funda em pesquisas e experiências dos fenômenos de percepção ótica. As suas composições se constituem de diferentes figuras geométricas, em preto e branco ou coloridas. São engenhosamente combinadas, de modo que através de constantes excitações ou acomodações retinianas provocam sensações de e sugestões de dinamismo, que se modificam desde que o contemplador mude de posição.> O geometrismo da composição, ao qual não são estranhos efeitos luminosos, mesmo quando em preto e branco, parece obedecer

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a duas finalidades. Sugerir facilidades de racionalização para a produção mecânica ou para a multiplicidade, como diz o artista; por outro lado, solicitar ou exigir a participação ativa do contemplador para que a composição se realize completamente como "obra aberta".